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Calamus rotang L. é uma palmeira escandente. Trata-se de uma espécie da família das Arecaceae, nativa da Índia mas atualmente encontrada sobretudo no sudoeste da Ásia, e da qual se extrai uma liana conhecida como rotim ou ratã (do malaio rotan). - utilizado para o fabrico de móveis, cestas, bengalas, guarda-chuvas e outros objetos.
A secção basal da planta cresce verticalmente até 10 metros ou mais, após o quê a liana, delgada e dura, com alguns centímetros de diâmetro, cresce horizontalmente até atingir um comprimento de 200 metros ou mais. É extremamente flexível e uniforme na espessura. Frequentemente, tem bainhas e pecíolos armados com espinhos que lhe permitem misturar-se com outras plantas.
A maior parte (aproximadamente 70% da população de rotim do mundo) encontra-se na Indonésia, distribuindo-se entre as ilhas de Bornéu, Celebes e Sumbawa. A restante oferta provém das Filipinas, Sri Lanka, Malásia e Bangladesh. [carece de fontes?]
É uma planta dioica, e as flores se agrupam em inflorescências rodeadas de espinhos. Os frutos são comestíveis, de cor marrom avermelhada. São adstringentes e contêm uma resina vermelha, medicinal, popularmente conhecida como "sangue de dragão".
O rotim pode ser confundido com o junco e ao bambu, pelo aspecto exterior. Porém, o rotim é uma liana maciça, ao contrário do bambu, que é oco no seu interior. Ademais, o rotim alcança preços bem superiores. Nas florestas onde cresce, o seu valor económico pode ajudar a proteger as árvores, fornecendo uma alternativa rentável à exploração da madeira. Além de crescer muito mais rapidamente do que a maioria das madeiras tropicais, a sua extração é muito mais fácil, requerendo ferramentas simples. O rotim é também muito mais fácil de transportar.